Caem folhas de mim,
homem outonal.
O que a vida me viveu,
são páginas viradas, desfolhadas...
Já fui verão incendiado de mocidade.
Inverno de amores vãos e afins...
Chamei-me primavera,
havia uma criança colorida em mim
que o tempo brincou de esconder
nas sondas de uma barba longa,
para só depois de muitas folhas caídas,
a floração me devolver!
Pachelly Jamacaru
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sábado, 3 de janeiro de 2009
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Um comentário:
Belo poema. Cheio de paixão. Cheio de significâncias.
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